Queimaduras

Setembro 17, 2006 at 11:58 am (Métodos de Tortura, Métodos de Tortura Actuais)

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Este tipo de tortura é muito utilizado um pouco por todo o mundo uma vez que os “instrumentos de tortura” são vulgares objectos do quotidiano. Ciagarros, isqueiros do automóvel, ferros de engomar podem-se transformar em poderosas formas de causar dor e forçar uma confissão.

Deixo aqui uma imagem de mais uma vítima dos Falun Gong que sofreu este tipo de tortura por várias vezes nas pernas, a imagem é forte:

Queimaduras

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Choques Eléctricos

Setembro 16, 2006 at 5:09 pm (Gravuras e Imagens, Métodos de Tortura, Métodos de Tortura Actuais)

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Os instrumentos mais utilizados para torturar prisioneiros com choques eléctricos são os bastões eléctricos. Estes podem libertar uma descarga eléctrica até 300000 volts, e são usados nas partes mais sensíveis do corpo: boca, planta dos pés, nos genitais, nos peitos e no pescoço.

Por vezes vários bastões são utilizados ao mesmo tempo para torturar um prisioneiro, podendo ainda este ser molhado com água para intensificar a dor.

A pele quando exposta a choques fortíssimos acaba por se quimar e rasgar e a vítima sangra abundantemente das feridas inflingidas pelos choques.

Deixo aqui duas fotos de vítimas dos Falun Gong que sofreram a tortura por choques eléctricos (aviso que as imagens são potencialmente chocantes), a primeira sobreviveu a segunda não:

Imagem 1

Imagem 2

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Morte na Fogueira

Setembro 14, 2006 at 9:56 pm (Métodos de Execução, Tortura Medieval)

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A execução na fogueira tem uma longa história como forma de punir a traição ao rei, heresia e casos de bruxaria principalmente nos tempos da Inquisição. Na idade média era comum serem executados na fogueira vários condenados simultaneamente. Actualmente ainda se regista a prática deste método de execução em países como a Índia e o Quénia bem como no continente africano.

No caso de a fogueira ser suficientemente grande, a causa da morte ao contrário do que se possa pensar, não é o fogo em si mas sim a inspiração do monóxido de carbono que é venenoso para o ser humano. Nesta situação a vítima já estaria inconsciente quando as chamas atingissem o corpo.

Porém no caso de ser uma fogueira pequena, a vítima manter-se-ia consciente e em grande agonia durante vários minutos enquanto era progressivamente queimada, até que por fim morreria devido à perda de sangue ou a ataque cardíaco.

Tipicamente a vítima era amarrada a um poste de madeira e à sua volta eram colocadas tábuas e troncos os quais serviam de combustível para a fogueira, por vezes e para tornar menos dolorosa a execução a vítima tinha em certas partes do corpo fachos de madeira de modo a “antecipar” a morte.

Nalgumas execuções nos países nórdicos as vítimas eram amarradas juntamente com pequenas porções de pólvora o que tornava a queimada uma autêntica sessão pirotécnica. A pólvora se estivesse localizada perto da cabeça serviria no entanto para “humanizar” a execução uma vez que a vítima morreria rapidamente devido à explosão quando o fogo a atingisse.

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Interrogatório no “Strappado” (Bessonov Nicolay) (1992)

Setembro 14, 2006 at 8:47 pm (Gravuras e Imagens, Métodos de Tortura)

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Tortura pela Água, século XIX

Setembro 11, 2006 at 9:24 pm (Gravuras e Imagens, Métodos de Tortura, Tortura Medieval)

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Esta gravura é uma variante da Limpeza da Alma.

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Execução de um Herege, século XVII

Setembro 11, 2006 at 9:15 pm (Gravuras e Imagens, Métodos de Execução)

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Enforcamento ( A Forca )

Setembro 9, 2006 at 6:53 pm (Gravuras e Imagens, Métodos de Execução)

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O enforcamento pode ser encarado como uma forma de excução ou de suicídio. Desde o império Persa que ao longo da história vem sendo usado como forma de aplicar a pena capital.

Actualmente ainda é aplicado legalmente para cumprir as sentenças de pena de morte em países como a Índia, Malásia, Singapura e até nos Estados Unidos, para além dos países islâmicos como Irão, Arábia Saudita, Síria entre outros.

Como forma de suicídio o enforcamento é a segunda em países como o Canadá ou os Estados Unidos, apenas ultrapassado pelas armas de fogo.

A execução na forca tem de ser cuidadosamente preparada no que concerne ao tamanho da corda a utilizar e para garantir uma morte rápida. Se a corda for demasiado longa existe o risco de decapitação do condenado, se fôr demasiado curta o estrangulamento pode demorar até 45 minutos. O comprimento da corda está relacionado com o peso da vítima.

O peso da vítima ao cair deve ser suficiente para causar a morte, no entanto são raros os casos de morte instantânea.

Se o condenado tiver músculos do pescoço fortes, se fôr demasiado leve, se a queda fôr “curta”, ou o nó tiver sido mal posicionado a morte não ocorre pela quebra do coluna vertebral mas sim por lenta asfixia. Se isto ocorrer a cara engorda, a língua projecta-se para fora da boca, o corpo defeca e ocorrem movimentos bruscos em todos os membros.

Por vezes ocorre um estranho fenómeno chamado de erecção da morte (angel lust), é uma ereção pós-morte que ocorre quando um indivíduo do sexo masculino morre verticalmente ou de face para baixo permanecendo o cadáver nesta posição.

Durante a vida, o bombear do sangue pelo coração assegura uma distribuição relativamente uniforme em todos os vasos sanguínios do corpo humano. Uma vez que este mecanismo terminou apenas a força da gravidade actua no movimento do sangue.

Se um indivíduo morrer verticalmente como no enforcamento, o sangue descerá pelas pernas até aos pés. O sangue remanescente no tronco move-se para uma posição inferior devido à força da gravidade, e enquanto o sangue na cintura (que não pode descer devido aos pés que estarem “cheios”) faz com que o pénis se encha com o sangue e se expanda. Esta é chamada erecção da morte.

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Imersão de pessoas em água gelada / Hipotermia

Setembro 8, 2006 at 9:40 pm (A Tortura na Alemanha Nazi, Tortura na Segunda Guerra Mundial)

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As experiências de congelamento / hipotermia foram conduzidas nos campos de concentração pelo alto comando Nazi. As experiências foram conduzidas em homens de modo a simular as condições dos exércitos alemães na Frente Oriental. As forças germânicas estavam doentes e mal preparadas para o frio intenso do Inverno Russo. Milhares de soldados alemães morreram devido às baixas temperaturas ou ficaram enfraquecidos por feridas delas derivadas.

As experiências de congelamento foram divididas em duas partes. Primeiro: estabelecer quanto tempo demoraria a temperatura do corpo a baixar até se dar a morte, e segundo: descobrir a melhor forma de tentar reanimar a pessoa.

Os dois principais métodos usados para “congelar” a vítima eram colocar a pessoa reservatório cheio de água gelada ou simplesmente deixar a vítima nua durante a noite no exterior com temperaturas abaixo de zero.

O primeiro método provou ser o mais eficaz. As vítimas eram geralmente jovens judeus, saudáveis e do sexo masculino. As vítimas eram despidas e uma sonda que era usada para medir a descida da temperatura do corpo seria inserida no seu ânus. A sonda era firmemente mantida no lugar através de um aro metálico que expandia uma vez dentro do recto.

Chegaram à conclusão que a maioria das vítimas perdia a consciência e morria uma vez que a temperatura do corpo atingisse os 25º.

O segundo meio de congelar uma vítima era amarrá-la a uma maca e colocá-la nua no exterior . Os invernos rigorosos de Auschwitz eram o sítio ideal para esta experiência. As vítimas gritavam de dor enquanto o seu corpo começava a congelar.

As experiências de ressuscitação ou aquecimento eram tão cruéis e dolorosas quanto as de congelamento:

i) A primeira consistia em colocar as vítimas debaixo de lâmpadas de aquecimento tão quentes que queimavam a pele. Uma jovem vítima foi repetidamente “arrefecida” em água gelada até ficar incosciente, e em seguida colocada debaixo da lâmpada o tempo suficiente para ficar banhada em suor. Morreu numa noite após várias sessões destas experiências.

ii) A segunda forma de aquecimento era a chamada irrigação interna, esta consistia em injectar a vítima congelada com água a ferver em certos órgãos como o estômago, a bexiga e até nos intestinos. Todas as vítimas sujeitas a esta “reanimação” acabaram por morrer.

iii) Um banho quente, provou ser o método mais eficaz, a pessoa era colocada numa banheira com água quente sendo esta a seguir aquecida ainda mais. Várias vítimas morreram devido ao choque, uma vez que a água era aquecida depressa demais.

iv) Heinrich Himmler sugeriu uma forma de “aquecimento” que consistia no calor corporal. Ele sugeriu que a vítima e uma mulher tivessem relações sexuais. Esta experiência perversa foi testada com algum sucesso, mas não tanto como o banho quente.

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Os Médicos Nazis (4) – Dr. Karl Brandt

Setembro 8, 2006 at 8:58 pm (A Tortura na Alemanha Nazi, Tortura na Segunda Guerra Mundial)

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O Dr. Karl Brandt, foi responsável do pelo programa de eutanásia Nazi, que envolvia a execução em massa de idosos, dementes, doentes incuráveis e de crianças deficientes nas câmaras de gás ou por injecção letal.

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No seu julgamento no pós guerra, foi condenado à morte por enforcamento pelo envolvimento em experiências com humanos: congelamento, malária, febre de Tifo e gás para os nervos.

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Os Médicos Nazis (3) – Dra. Herta Oberheuser

Setembro 7, 2006 at 10:09 pm (A Tortura na Alemanha Nazi, Tortura na Segunda Guerra Mundial)

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A Dra. Herta Oberheuser utilizou injecções de óleo e evipan para assassinar crianças, removendo em seguida os seus órgãos vitais para análises. O intervalo entre a injecção e a morte variava entre 3 e 5 minutos estando a pessoa perfeitamente consciente até ao último momento.

doctor8.jpgEla fez algumas das mais cruéis e repulsivas experiências médicas alguma vez tentadas num ser humano. O seu objectivo era o de deliberadamente inflingir ferimentos nas suas vítimas. Para simular as condições de luta do soldade alemão ela inseria nos ferimentos objectos estranhos como: madeira, pregos enferrujados, lascas de vidro, poeiras ou serrim.

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Os Médicos Nazis (2) – Dr. Carl Clauberg

Setembro 7, 2006 at 9:47 pm (A Tortura na Alemanha Nazi, Tortura na Segunda Guerra Mundial)

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Em Auschwitz o Dr. Carl Clauberg injectou substâncias químicas no útero de milhares de mulheres de origem judia e cigana. As vítimas eram esterilizadas pelas injecções produzindo uma dor horrível, sendo frequente a inflamação dos ovários, espasmos no estômago e hemorragias internas.

doctor7.jpgHomens e mulheres eram posicionados repetidamente durante vários minutos entre duas máquinas de radiografia apontadas aos seus órgãos sexuais. A maior parte das vítimas morria imediatamente e os que sobreviviam eram levados para as câmaras de gás devido aos graves ferimentos causados pela radiação, serem um impedimento para o seu regresso ao trabalho forçado.

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Os Médicos Nazis (1)- Dr. Josef Mengele

Setembro 7, 2006 at 9:34 pm (A Tortura na Alemanha Nazi, Tortura na Segunda Guerra Mundial)

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O Dr. Josef Mengele, era conhecido como o Anjo da Morte no campo de concentração de Auschwitz, na segunda guerra mundial. Ele foi um dos principais médicos neste campo, onde se estima que morreram perto de 3 milhões de Judeus, nas câmaras de gás, a tiro, à fome ou queimados.

Nas suas experiências com seres humanos, ele injectou tinta nos olhos de crianças, atirou pessoas para caldeirões de água  a ferver para testar as suas reacções, amputou membros de prisioneiros, dissecou anões vivos e recolheu milhares de orgãos humanos. Além disso ele seleccionou pessoalmente mais de 400 mil prisioneiros para morrerem em câmaras de gás em Auschwitz, ao longo de quase 2 anos.

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Mengele foi responsável por indiscritivéis experiências médicas efectuadas nos seus prisioneiros, especialmente em gêmeos. Estes muitas vezes não tinham mais do que 5 anos de idade e imediatemente após as experiências eram assassinados, sendo os seus corpos posteriormente dissecados.

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A Roda

Setembro 2, 2006 at 12:19 pm (Métodos de Execução, Métodos de Tortura, Tortura Medieval)

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Neste mecanismo a vítima era firmemente amarrada à roda pelas mãos e pés. O carrasco em seguida utilizava uma barra, normalmente de ferro, ou um enorme martelo para lenta e metodicamente esmagar os ossos dos braços e pernas do condenado. Ele tinha o especial cuidado de não desferir golpes mortais.

A perícia do executor era avaliada da seguinte forma: se os golpes quebrassem os ossos e não rasgassem a pele ele seria aplaudido pela multidão. A ideia era que não existissem fracturas expostas nem sangue.

Quando os ossos da vítima estivessem todos quebrados, os seus membros seriam literalmente enrolados nas extremidades da roda, um pouco como um pretzel. A roda seria então elevada horizontalmente e colocada numa estaca onde a vítima agonizante, esperaria uma morte lenta.

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A Cegonha (ou a filha do Varredor)

Setembro 1, 2006 at 9:16 pm (Métodos de Tortura, Tortura Medieval)

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Este instrumento não se destinava a causar dor directamente embora esta fosse uma consequência própria da sua aplicação. A cegonha consistia numa espécie de algema que unia as mãos e os pés do torturado, impedindo-o assim de fazer qualquer tipo de movimento.

Ainda que pareça um meio de imobilização e não de tortura, a cegonha provoca após alguns minutos, fortes dores nos músculos e cãimbras que com o passar do tempo se transformam numa dor contínua e atroz. Nesta situação a vítima, pode ser maltratada e torturada ao bel prazer dos inquisidores.

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